O câncer de pele é uma realidade preocupante em nosso país. Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), essa condição representa mais de 30% de todos os tipos de câncer, com uma projeção alarmante de mais de 700 mil novos casos no Brasil entre 2023 e 2025. Porém, há esperança: quando detectado precocemente, o câncer de pele apresenta altas taxas de cura. Como cirurgião especializado nessa área, estou aqui para compartilhar informações cruciais sobre os principais tipos dessa doença e explicar o papel fundamental da Cirurgia Plástica no seu tratamento. Se a saúde da sua pele é uma prioridade para você, convido-o a explorar mais sobre este tema vital. Juntos, podemos combater o câncer de pele com conhecimento e cuidado personalizado.
Fonte: Instituto Nacional do Câncer (INCA)
No tratamento do câncer de pele, acredito firmemente na importância de uma abordagem multidisciplinar.
O sucesso do tratamento por envolver uma colaboração estreita com dermatologistas, oncologistas e outros especialistas. Juntos, formamos uma equipe dedicada a proporcionar o melhor cuidado possível, garantindo não apenas a cura do câncer, mas também a preservação da qualidade de vida e autoestima dos nossos pacientes
Como cirurgião plástico, meu papel é crucial na remoção precisa do tumor e na reconstrução estética e funcional das áreas afetadas.
Dr. Walter foi indicado por profissionais que apreciam seu trabalho. A experiência que tivemos confirma a recomendação . Trabalho com excelência, didático e com acolhimento que o paciente necessita. A equipe de suporte muito atenciosa e esclarecedora.
Fiz uma cirurgia com o dr Walter abdominoplastia e implante nos seios gostei muito do resultado ficou bom e melhorou minha autoestima
Dr. Walter, um excelente médico, ético, esclarecido, que dispõe a seus pacientes, um atendimento humanizado, entregando juntamente com sua equipe maravilhosa muito profissional e acolhimento.
Dr Walter e sua equipe! Excelente atendimento atenciosos, humanos
Dr Walter qualidade no procedimento! Indico de olhos fechados!!!!
Na primeira consulta, discutiremos seu caso específico e as melhores opções de tratamento. Juntos, criaremos um plano personalizado para remover o câncer de forma eficaz e preservar estética e função da melhor forma possível.
Durante todo o processo, desde a cirurgia até a recuperação, nossa equipe estará ao seu lado, oferecendo suporte contínuo e atendimento personalizado.
O câncer de pele é o crescimento descontrolado de células anormais na epiderme, a camada mais externa da pele, causado por danos não reparados no DNA que levam a mutações. Essas mutações fazem com que as células da pele se multipliquem rapidamente e formem tumores malignos.
Carcinoma Basocelular (CBC): O tipo mais comum de câncer de pele que geralmente se apresenta como feridas abertas, manchas vermelhas, crescimentos rosados ou protuberâncias brilhantes. O CBC é menos agressivo e raramente se espalha para outras partes do corpo.
- Carcinoma Espinocelular (CEC): Surge das células escamosas da pele, manifestando-se como manchas vermelhas escamosas, feridas abertas, áreas de pele áspera, ou crescimentos elevados com uma depressão central. O CEC pode se espalhar para outras partes do corpo se não tratado.
- Melanoma: O tipo mais perigoso de câncer de pele, que se desenvolve a partir dos melanócitos. Pode aparecer como lesões pigmentadas e irregulares e tem alta probabilidade de se espalhar rapidamente.
Exposição aos raios UV: A exposição prolongada ao sol e o uso de câmaras de bronzeamento são as principais causas de exposição a esse tipo de radiação.
- Pele clara: Pessoas com pele clara, cabelo loiro ou ruivo, e olhos claros têm maior risco.
- Histórico de câncer de pele: Quem já teve câncer de pele anteriormente está em maior risco.
- Idade: Pessoas acima de 50 anos têm maior probabilidade de desenvolver câncer de pele.
- Imunossupressão: Indivíduos com sistema imunológico enfraquecido, incluindo aqueles que passaram por transplantes de órgãos e recebem medicações imunossupressoras, têm maior risco.
Procure por lesões que não cicatrizam, manchas vermelhas, crescimentos rosados com bordas elevadas, ou áreas que parecem cicatrizes que surgiram espontaneamente e sem trauma prévio. É importante estar atento a mudanças na pele e consultar um dermatologista ou cirurgião plástico se notar algo incomum.
Qualquer lesão nova, em mudança, que não cicatriza, sangra ou coça deve ser avaliada por um dermatologista. A detecção precoce aumenta significativamente as chances de um tratamento eficaz.
- Use protetor solar diariamente: Escolha um protetor solar de amplo espectro com FPS 30 ou maior e aplique generosamente.
- Evite a exposição solar durante os horários de pico: Fique na sombra entre 10h e 16h, quando os raios UV são mais fortes.
- Usar roupas de proteção: Use chapéus de aba larga, óculos de sol com proteção UV e roupas que cubram a pele.
- Evitar câmaras de bronzeamento artificial:Elas aumentam significativamente o risco de câncer de pele.
- Autoexames regulares: Examine sua pele mensalmente para detectar lesões suspeitas.
- Consultas anuais: Visite um dermatologista anualmente para exame físico detalhado.
Sim, mesmo sem histórico familiar, fatores como exposição ao sol e uso de câmaras de bronzeamento artificial aumentam o risco. A prevenção e a detecção precoce são fundamentais.
Os planos de saúde cobrem os tratamentos para o câncer de pele. Além disso, a detecção precoce pode levar a um tratamento mais simples e menos invasivo, podendo reduzir os custos.
A biópsia é um procedimento médico onde um fragmento de tecido é removido do corpo para ser examinado mais detalhadamente sob um microscópio. É usada para diagnosticar diversas condições, incluindo câncer de pele.
A biópsia é crucial para o diagnóstico preciso do câncer de pele. Ela permite a identificação das características das células cancerosas e ajuda a determinar a extensão e o tipo de câncer, o que é essencial para planejar o tratamento adequado.
A margem de segurança refere-se à quantidade de tecido saudável removido ao redor do tumor durante a cirurgia. Essa prática é crucial para garantir que todas as células cancerosas sejam eliminadas, reduzindo o risco de recorrência. A margem é determinada com base no tipo e estágio do câncer de pele e na localização do tumor.
A cirurgia é frequentemente o principal tratamento para câncer de pele devido à sua eficácia em remover completamente o tumor. Técnicas como a cirurgia de Mohs permitem a remoção precisa do câncer enquanto preservam o tecido saudável, resultando em altas taxas de cura. Além disso, a remoção cirúrgica permite uma análise histológica completa para garantir que todas as células cancerosas foram eliminadas.
O estadiamento é o processo de determinar a extensão do melanoma no corpo. Isso envolve avaliar a profundidade do tumor (espessura de Breslow), se ele se espalhou para os linfonodos (biópsia do linfonodo sentinela) e se há metástase para outras partes do corpo. O estadiamento é essencial para planejar o tratamento adequado e prever o prognóstico.
Após a cirurgia para câncer de pele, é importante seguir algumas orientações para garantir uma recuperação adequada:
- Manter a área limpa e seca: Siga as instruções do seu médico sobre como cuidar da área operada.
- Evitar exposição ao sol: Proteja a área tratada do sol para evitar complicações e cicatrizes.
- Tomar medicamentos conforme prescrito: Use antibióticos e analgésicos conforme orientado pelo seu médico.
- Monitorar sinais de infecção: Fique atento a sinais como vermelhidão, inchaço ou secreção e entre em contato com seu médico se notar algo incomum.
- Realizar acompanhamento médico: Compareça a todas as consultas de acompanhamento para monitorar a cicatrização e a ausência de recorrência do câncer.
A terapia fotodinâmica (PDT) envolve a aplicação de um agente tópico que torna a lesão sensível à luz ou a injeção do agente no tumor. Após um curto período para absorção, uma luz específica é usada para ativar o agente, destruindo as células cancerosas. A PDT é indicada principalmente para carcinomas basocelulares (CBC) superficiais, especialmente em áreas como o rosto e o couro cabeludo. Este tratamento não é recomendado para CBCs invasivos.
A radioterapia é uma forma de tratamento localizado que utiliza radiação para penetrar e destruir as células tumorais. É frequentemente recomendada após a cirurgia para tratar a área ao redor do tumor primário, especialmente se o tumor não puder ter sido completamente removido, se as margens de segurança não tiverem sido suficientes ou se o paciente não tiver condições clínicas para suportar uma cirurgia.
Medicamentos Tópicos: São usados para tratar cânceres de pele superficiais, como CBC in situ ou carcinoma espinocelular in situ. Exemplos incluem 5-fluorouracil (5-FU) e imiquimod, que são aplicados diretamente na lesão para destruir células cancerosas. É importante lembrar que o tratamento com a medicação tópica não permite avaliar se a lesão foi totalmente tratada através de exame anatomopatológico e nem se as margens de segurança foram suficientemente grandes.
Em geral, esses tratamentos não substituem a cirurgia como a principal abordagem para curar o câncer de pele. A cirurgia é considerada o tratamento padrão-ouro para a maioria dos tipos de câncer de pele, especialmente quando o objetivo é a cura. Isso porque a cirurgia permite a remoção completa do tumor, garantindo que todas as células cancerosas sejam eliminadas e permitindo uma análise histológica precisa.
Portanto, embora esses tratamentos possam ser eficazes em determinadas situações, a cirurgia continua sendo a opção de tratamento mais eficaz para a maioria dos casos de câncer de pele quando a cura é o objetivo principal.
- Os cirurgiões plásticos desempenham um papel vital no tratamento do câncer de pele, especialmente na reconstrução após a remoção do tumor. Eles são especializados em técnicas de enxertos e retalhos que ajudam a restaurar a aparência estética do paciente.
Enxertos e retalhos são técnicas cirúrgicas usadas na reconstrução da pele após a remoção de câncer de pele:
- Enxertos de pele: Consistem em remover uma fina camada de pele saudável de uma área do corpo e relocá-la para cobrir a área da ferida. São utilizados quando a área da lesão é grande e não há tecido local suficiente para cobrir a ferida.
- Retalhos locais: Envolvem reposicionar tecido saudável adjacente à área da lesão para cobrir a ferida, promovendo uma cicatrização mais natural e estética. Existem várias variações, como retalhos de avanço, rotação e transposição, cada um adaptado para diferentes áreas do corpo .
Enxertos e retalhos são empregados pelo cirurgião plástico quando a remoção do tumor leva a um defeito muito grande e que não pode ser fechado com pontos borda a borda (sutura primária).
Nessa situação, enxertos e retalhos são utilizados para reconstruir o defeito oncológico.